sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

REFLEXÕES SOBRE O BRASIL DO CORONA VIRUS XLIII

O segundo natal da pandemia é marcado pela vitória, na maioria dos estados, da politica de vacinação massiva, apesar do negacionismo mitante do governo federal e de uma parcela cada vez menor da sociedade, que insiste em politizar vulgarmente uma questão de saúde pública.
Os riscos da nova variante que avança na Europa não abala o ingênuo otimismo nacional, inspirado pela queda significativa  do número de mortes diárias por Covid no país depois da difusão das vacinas.
Mas nosso futuro ainda é incerto na combinação explosiva de crise sanitaria, política, e econômica. Vivemos uma epidemia social e politica, muito mais do que sanitária,  onde fomos infectados pelo ceticismo em relação ao porvir. Nunca nossas espectativas de curto e médio prazo, foram tão  precárias. Mas na contramão  do ceticismo, há uma ocupação das ruas e circulação de pessoas, inspiradas pelos ritos de fim de ano, que não  se viu no ano passado. Aproveitar o momento, apesar de todas as mazelas, parece ser a receita do mês de dezembro.

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