Depois de um pouco mais de meio século sua memória ainda cobre de infâmia a reputação das forças armadas.
O elitismo e autoritarismo da casta militar tupiniquim, que remonta a sua origem, nos sombrios e nada heróicos campos de batalha da guerra do Paraguai, nos legou na esteira do golpe republicano e anti popular de 1889, dois francos períodos ditadorias, respectivamente iniciados em 1930 e 1964, e quase nenhum respeito pelas liberdades civis ao longo de toda história deste lamentável país.
Não deve, portanto, causar surpresa, que a cultura militar, tão bem formada pela burrice e ignorância nacionalista, ainda cultive a memória de um "regime militar" legitimo e necessário, reproduzindo a paranóia ideologica dos tempos de guerra fria e de cruzada anti comunista.
Delírios ideológicos a parte, entre os militares, da reserva e da ativa, o que deve nos causar algum espanto é que uma parcela da sociedade defenda hoje sem pudor novos golpes e ditaduras em franca aliança com o militarismo mais fascista que entre nós cresce como erva daninha.
Mais do que nunca é preciso repudiar o passado de ditaduras, arbítrio a e franco terrorismo estatal que mancha a história local.
Não importa o quanto nossa democracia tenha se feito duvidosa sobre os caminhos tortos de uma transição democrática mais conservadora do que gostaríamos, apesar das apostas e espectativas constitucionais de 1989.
Temos ódio e nojo da ditadura!
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