É mais do que natural que qualquer ser humano na face da terra, principalmente em território tupiniquim, tenha sempre uma boa razão para justificar seus atos, mesmo quando tais razões sejam as mais absurdamente hipócritas e cretinas...
Não causa estranheza, portanto, que o ex-petista Adalberto Vieira da Silva, símbolo do mensalão, que em 8 de julho de 2005, foi preso no aeroporto de Congonhas/SP com US$ 100.559,00 escondidos na cueca tenha esperanças e considere legitimo, cinco anos depois, reaver o dinheiro perdido.
O fato foi reportagem do jornal Folha de São Paulo do último domingo, 13 de junho, onde podemos ler a justificativa do individuo que hoje sobrevive dos ganhos de uma modesta mercearia:
“Declarei [O DINHEIRO] porque entendi que tinha que declarar, afinal de contas o dinheiro estava comigo, não pertence a ninguém, então eu declarei como sendo uma doação e pronto. Ninguém vai ouvir da minha boca quem é o doador. Sobre isso não falo.”
“Tomei uma multa da Receita Federal num valor aproximado a R$ 200 mil. Não paguei. Meus advogados recorreram, mas até agora a Receita não se manifestou sobre o recurso.” A receita não comenta o recurso.”
Todo mundo sabe que o dinheiro é proveniente de propina, mas o brazileiro cara de pau afirma ser mera doação, reivindicando sinicamente direito sobre a quantia...
Eis aqui um típico nativo tupiniquim. O tipo que tem razão principalmente quando está errado...
Eis aqui um típico nativo tupiniquim. O tipo que tem razão principalmente quando está errado...
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