Dezessete anos depois do assassinato de PC Farias, seu julgamento vai hoje o júri popular em Alagoas.
No banco dos réus estarão apenas os seus quatro ex- seguranças... apesar das gritantes implicações politicas do crime ocorrido as vésperas do depoimento da vitima à CPI das empreiteiras.
O “mistério” deste caso, até hoje sem solução, permanece como um dos mais sombrios símbolos dos intercâmbios entre crime e politica que caracterizam historicamente a cultura tupiniquim e suas sangrentas raízes autoritárias.
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
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