domingo, 30 de junho de 2013

CONTRA A PÁTRIA DE CHUTEIRAS



Não sou deste tipo mediocre
Que para a vida
Para viver uma partida
De vazio futebol.
Não sou destes
Que adotam no corpo
O grotesco das cores
Da bandeira nacional.
Estou entre os que vestem preto,
Que protestam e gritam
Contra deus, pátria e família
E todas as coisas
De boa e medíocre sociedade....

domingo, 23 de junho de 2013

O PARADOXO DA MULTIDÃO CONTRA O LEVIATÃ




Afirmamos a liberdade
Contra qualquer tirania
De opiniões
Que se contentem
Com o lugar comum
Das imaginações
E do jogo do poder.
Afirmamos a OPINIÃO PÚBLICA
Através da dissonância de vozes
Que em um só grito
Afirmam  a decadência
Do homem público
E a emergência
Do mais generoso exercício
Da multidão informe
Nas ruas...

SOBRE O PT, PARTIDÁRIOS E OS PROTESTOS DE JUVENTUDE APARTIDÁRIA (PENSAMENTO DO DIA)



Um dia o partido nacional socialista chegou ao poder pelas urnas...
Hoje  aprendemos que não basta o poder sem uma opinião publica capaz de  ditar limites ao poder....
  a tirania se opõe a isso.

PROTESTOS NO BRAZIL: PELO FIM DA POLITICOLÂNDIA!!!!!



Após mais uma semana de intensos protestos, não há ainda qualquer resposta decente do parlamento nacional  ou da União  a  boa nova do povo nas ruas. Chama atenção a incapacidade dos políticos de responder democraticamente ao clamor da massa anônima por um Estado mais democrático e pelo fim do domínio das neo oligarquias de poder e Estado.  O que se vê é uma raivosa  postura político partidária de pseudo esquerda  disposta a manter o jogo viciado da corrupção    contra a exigência de mais democracia e participação do povo.
Mas, afinal, onde é que estamos?!
PELO FIM DA POLITICOLÂNDIA AGUARDAMOS AUTÊNTICAS RESPOSTAS POLITICO PARTIDÁRIAS E DE ESTADO CONTRA TODO ABSURDO COTIDIANO QUE NÃO MAIS ACEITAMOS DE BRAÇOS CRUZADOS!!!!!!!!

sexta-feira, 21 de junho de 2013

POR UMA POLITICA PÓS MODERNA



A sociedade luso americana ( Brasil) é definida , ao meu ver,  por seus arcaísmos e provincianismos, pela  força de uma  tradição autoritária  ancorada  na constância da autonomia do “poder central”( União) frente  a sociedade civil e mesmo a federação.  A   constituição vigente, atualmente personificação de um projeto inacabado e esquecido de  democracia,  formulado a luz do contexto da transição democrática e pelo horizonte parlamentarista,  revelou-se insuficiente para responder aos novos desafios da política contemporânea. Surgiram, é verdade, ao longo dos últimas  decadas propostas de  reinvenção do poder institucionalizado. A principal delas foi  aquele representado pela ousada e simples formula dos comitês contra a fome do Betinho que mobilizou a sociedade civil  a partir da democracia direta chamando atenção para então novidade das organizações não governamentais. Infelizmente elas se tornaram governamentais demais  e a experiência diluiu-se na novidade do sempre igual. Agora a pós modernidade nos surge novamente como oportunidade de reinvenção da ordem através da força e do grito do novo movimento juvenil.
O fato dele ser apartidário e não institucional  não  significa que ele aspire ao fim das formas clássicas e institucionais das codificações políticas da modernidade. Mas que um contraponto a política tradicional pode ser interessante para a radicalidade  democrática.