Finalmente estamos diante do advento da pós- modernidade em terras tupiniquins através de uma reinvenção da cultura do movimento social. É isso que expressa o novo movimento juvenil que sacode o país de norte a sul.
Apartidário, fluido, plural, sem ideologias e propondo uma redefinição da esfera pública que acusa os limites das instituições e valores inspirados pelo projeto politico moderno, ele se afirmou na ultima semana como um novo e fundamental ator coletivo de novo tipo capaz de redefinir o cenário e a pauta nacional até então estabelecida a partir do ufanismo em torno de um Brasil virtual e de “primeiro mundo”.
Nas ultimas semanas todas as questões cruciais de uma realidade no mínimo arcaica e caótica foram expostas em praça publica lançando questionamentos que precisam ser respondidos.
Afinal em que tipo de sociedade vivemos?
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
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