sexta-feira, 21 de junho de 2013

POR UMA POLITICA PÓS MODERNA



A sociedade luso americana ( Brasil) é definida , ao meu ver,  por seus arcaísmos e provincianismos, pela  força de uma  tradição autoritária  ancorada  na constância da autonomia do “poder central”( União) frente  a sociedade civil e mesmo a federação.  A   constituição vigente, atualmente personificação de um projeto inacabado e esquecido de  democracia,  formulado a luz do contexto da transição democrática e pelo horizonte parlamentarista,  revelou-se insuficiente para responder aos novos desafios da política contemporânea. Surgiram, é verdade, ao longo dos últimas  decadas propostas de  reinvenção do poder institucionalizado. A principal delas foi  aquele representado pela ousada e simples formula dos comitês contra a fome do Betinho que mobilizou a sociedade civil  a partir da democracia direta chamando atenção para então novidade das organizações não governamentais. Infelizmente elas se tornaram governamentais demais  e a experiência diluiu-se na novidade do sempre igual. Agora a pós modernidade nos surge novamente como oportunidade de reinvenção da ordem através da força e do grito do novo movimento juvenil.
O fato dele ser apartidário e não institucional  não  significa que ele aspire ao fim das formas clássicas e institucionais das codificações políticas da modernidade. Mas que um contraponto a política tradicional pode ser interessante para a radicalidade  democrática.

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