È preciso que sempre se repita
que o Brasil não é o melhor lugar do
mundo para se viver. Os que forem antipático a tal afirmação, responderão que
também não é o pior. Mas o ponto é que não há do que se orgulhar de ter nascido
neste ponto ermo nos trópicos e em uma sociedade tão disfuncional para a maioria da população.
Por aqui aqueles que não nascem
em berço de ouro, estão fadados por regra a um existir limitado e medíocre.
Fadados a uma educação precária jamais farão uma satisfatória ideia do mundo em
que vivem. Muito menos da precariedade material e cultural da vida que levam.
A grande tragédia de se viver na
periferia do mundo ocidental é que não percebemos o quanto existimos a margem
da cultura global que hoje define a contemporaneidade. Afinal, já desconhecem o
pejorativo e abandonado conceito de “terceiro mundo”.
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