O que torna estas terras
tupiniquins um lugar insuportável de se viver é acima de tudo a falta de
seriedade, de realidade de suas instituições de poder e o obscurantismo que caracteriza o nível cultural da maioria
da população.
Por aqui a bestialização arremeda a civilização e o futuro é sempre
uma ilusão do eterno arcaísmo nosso de cada dia. Não vivemos em um país de
virtudes, mas de perversões. Estamos a margem da contemporaneidade em um
projeto de ocidente europeu que, longe de reinventar-se nos trópicos, se
corrompeu desde o princípio. A falência do sistema político brasileiro, cada
vez mais evidente diante dos escândalos de corrupção estrutural, revelam o
tamanho do beco sem saída em que nos encontramos atualmente do ponto de vista
da contemporaneidade ocidental.
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