sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

REFORMA POLITICA E A DECADÊNCIA DO ESTADO TUPINIQUIM

O cafajestismo e o fisiologismo que tanto definem a politica brasileira tem longa data. Não é de hoje a falta de brilho dos supostos representantes do povo, a quase absoluta ausência de compromisso com a realidade e vocação para reduzir tudo aos seus mesquinhos interesses de sobrevivência e reprodução dos velhos vícios e corrupções diversas.

Carece de efetividade por aqui também a opinião pública, a sociedade civil, como contraparte do poder politico institucional. Somos prisioneiros de um senso comum inorgânico e definido por formulas simplistas e pseudo moralismos que, no final das contas, convive sem grandes alardes com as indecências do atual sistema político. A distancia entre o Estado e o Povo enquanto imagens básicas da cultura republicana é no mínimo alarmante.


Politicamente tudo desde sempre caminha de mal a pior e, no fundo, ninguém acredita muito em possibilidades de mudanças. Na verdade, não há atores coletivos capazes de promover uma radicalização da democracia através de uma profunda reforma do sistema politico que, fatalmente, contrariaria os interesses conservadores das oligarquias de poder que hoje dominam o executivo e o legislativo.

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