Algumas pessoas de classe media, e até mesmo negras, bem ajustadas a
hipocrisia e o cinismo de nossa sociedade, tendem a negar o racismo, a herança
histórica maldita do período escravista, como uma sombra que ainda paira sobre
nossas cabeças e configura o conservadorismo tupiniquim.
Por suas condições sociais e econômicas e, faço questão de acrescentar
como provocação, “ESTAMENTAIS”, o negro é visto como um cidadão de segunda
classe e predestinado a posições mais modestas em uma sociedade dominada, ou
majoritariamente comandada, por brancos. Não é muito difícil perceber isso. Mas a
recusa do racismo esta nos olhos de quem não vê o que é demasiadamente obvio e
prefere apregoar o mito de uma democracia racial que o Brasil nunca foi.
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