Existe uma “naturarização” do preconceito
hoje em dia que busca tornar aceitável
as opiniões mais absurdas e descabidas contra minorias.
Atualmente é muito mais fácil defender
e estigmatizar transvestindo o ato de “direito de opinião”. Basta rotular o
outro de “radical” ou partidário do “politicamente
correto”, um patrulheiro das opiniões alheias, como se tudo fosse aceitável no campo
das opiniões.
A verdade é que reproduzimos
alguns vícios linguísticos que apenas expressam e cristalizam preconceito e desqualificação do outro.
Exemplo clássico é a alcunha de “viado” para homossexuais.
Em uma sociedade plural e democrática
há uma tendência à desconstrução de certos tabus e comportamentos
preconceituosos que afetam nossa linguagem cotidiana e nossa tendência coletiva para desqualificação dos diferentes.
Tal desafio é um pequeno passo em
direção a radicalização da democracia em
uma sociedade preconceituosa e conservadora como esta em que vivermos.
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