quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

SOBRE A MISÉRIA HUMANA

Os seres  humanos são como são. E não como deveriam ser. Não somos  cotidianamente movidos por ideais de virtude ou moralidades vazias, mas pelo jogo concreto entre interesses e desejos que definem nossas ações  no plano da vida social, subsidiando nossas  estratégias individualizadas de sobrevivência e coo dependências.

Seria ingênuo pressupor a virtude como um princípio dos jogos de sociabilidade que caracterizam o teatro humano, a fraternidade como inspiração de nossa vida social. Não vivemos no melhor dos mundos. Isso vale principalmente para os políticos profissionais e autoridades em geral.  A formalidade e a legalidade serve  apenas para servir ao seu próprio umbigo na reprodução perversa de relações de poder e prestigio pessoal.


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