Os seres humanos são como são. E
não como deveriam ser. Não somos
cotidianamente movidos por ideais de virtude ou moralidades vazias, mas
pelo jogo concreto entre interesses e desejos que definem nossas ações no plano da vida social, subsidiando
nossas estratégias individualizadas de
sobrevivência e coo dependências.
Seria ingênuo pressupor a virtude como um princípio dos jogos de
sociabilidade que caracterizam o teatro humano, a fraternidade como inspiração
de nossa vida social. Não vivemos no melhor dos mundos. Isso vale
principalmente para os políticos profissionais e autoridades em geral. A formalidade e a legalidade serve apenas para servir ao seu próprio umbigo na
reprodução perversa de relações de poder e prestigio pessoal.
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