A politica moderna é amoral e
obedece aos ditames da racionalidade instrumental na busca do consenso entre os
diversos agrupamentos sociais. Assim, ela é a arte de costurar interesses e
opiniões. No Brasil, ao contrário, testemunhamos uma proliferação de narrativas
politicas fundamentalistas. Seja no sentido do messianismo esquerdista, do
fundamentalismo religioso de direita ou ainda pelo cinismo pragmático dos
corruptos que, bom esclarecer, esta presente também nas entrelinhas das duas
primeiras.
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
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