quarta-feira, 26 de outubro de 2016

POEMA ANTI URNA

Eu rio dos grandes projetos nacionais,
Das utopias e ideologias requentadas
Do velho século XX
Que reduzem a democracia a uma espécie de  religião.
Não acredito em boas intenções,
Bandeiras e milagrosas formulas de  campanha.
Depois do carnaval eleitoral
Voltamos sempre a triste mesmice
De todos os dias.
Pois o que foi prometido
Nunca corresponde a realidade do Estado.

As urnas são mudas quando começa governos.

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