A realidade social tupiniquim pode ser definida como um
grande pesadelo existencial. Difícil definir como essa sociedade funciona para
um observador estrangeiro. Nossas desordens
institucionalizadas e cotidianas são tão bizarros que desafiam até mesmo o minimamente razoável do
ponto de vista de qualquer funcionalidade de um estado nação. Por aqui não há
bom senso, apenas o gozo vazio dos apetites e opiniões mais indecentes.
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
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