O embrutecimento social, politico
e afetivo é o que mais define o Brasil Contemporâneo. Vivemos em algum tipo de
guerra civil virtual onde imperam os apetites e frustrações individuais e
coletivas. Cada indivíduo é potencialmente um egoísta que justifica seu egoísmo
através da desfuncionalidade do Estado e da Sociedade em que vivemos. Tudo é a
apoteose dos apetites! Tudo pode ser justificado ou negado pela força de uma
opinião contundente. Não importa mais a imperativa necessidade de construção de
um espaço público comum e baseado em mínimos consensos coletivos. Vivemos em um
ambiente definido por diferenças, conflitos e interesses diversos. A única regra
é que vença o mais forte. Tudo isso cria um ambiente fecundo a todo tipo e modalidade de corrupção, seja na vida pública ou privada.
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
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