A desordem como norma do carnaval insinua a sociedade pelo avesso. Estabelece
a desmedida como principio de um prazer efêmero contra as grades da prisão do
trabalho, da ordem e dos abusos da moral e da razão.
O carnaval não é propriamente uma forma de diversão. É um modo de fuga,
de sequestro e desmedida. Ele é a nudez da normalidade, nossa falta de limite,
nossa indecência revelada sem qualquer pudor.
O carnaval é o que somos sem máscaras....
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