O desgaste, cada vez maior, do ignóbil Jair Bolsonaro deixa claro que a
instituição Presidência da República, apesar de todo seu desgaste, não é
ocupável por qualquer zé ninguém. Ela mantem alguns protocolos republicanos, exige para sua manutenção um
mínimo de decência institucional que, quando ofendida, se volta contra o ocupante do cargo. Não é permitido ao ocupante extrapolar sem consequências os limites do admissível em uma democracia; pratica, diga-se de passagem, recorrente do imbecil eleito. Em outros termos, não seria descabido afirmar que somos todos vítimas de um governo de brinquedo.
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
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