Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
quinta-feira, 30 de setembro de 2021
REVOLTA É MÚSICA
segunda-feira, 27 de setembro de 2021
1000 DIAS DE DESGOVERNO
sexta-feira, 24 de setembro de 2021
O ESPECTRO DO ULTRA DIREITISMO
BOLSONARO NA ONU
quarta-feira, 22 de setembro de 2021
UM DESASTRE CHAMADO BRASIL
que os indios tupi-guaranis chamavam a terra que habitavam, no período da chegada dos portugueses em 1500.
domingo, 12 de setembro de 2021
SOBRE AS MANIFESTAÇÕES DE 12/09
SOBRE O IMPEACHMENT
sábado, 11 de setembro de 2021
O BRASIL COMO ELE É
quinta-feira, 9 de setembro de 2021
NOTA SOBRE O SETE DE SETEMBRO II
NOTA SOBRE O SETE DE SETEMBRO
quinta-feira, 2 de setembro de 2021
O DUVIDOSO FIM DA LEI DE SEGURANÇA NACIONAL
SOBRE O ETHOS NEOLIBERAL
O ethos neo liberal, que nos assujeita a racionalidade produtiva mais estrita, que nos reduz a condição de egoístas auto gestores ou empreendedores de nossa miséria, faz da consciência humana um mundo fechado de certezas duvidosas restritas ao pequeno horizonte dos indivíduos.
Na agenda neoliberal, é preciso negar a morte, a caoticidade dos jogos de força e poder que definem o campo de uma realidade social fraturada. É preciso negar tudo que é negativo, contraditório e esquisito, segundo a narrativa do bem viver normativo do progresso material e imaterial da vida privada.
O totalitarismo da consciência escrava de si mesma, tal como a velha ética protestante, convoca todos, através da ilusão do ethos neoliberal, a condição de vencedores, quando cada um de nós já foi vencido por um mundo em colapso onde a necrose tecnológica apodrece as coisas e o corpo.
Infelizmente, os jovens hoje em dia, crescem velhos demais para inventar uma saída ao atemporal de nossa servidão voluntária (sic). Eles sucumbem a falácia do otimismo de um mundo de faz de conta de consumo e progresso ilimitado, mesmo em tempos de emergência climática...