Como entidades unas e continuadas,
Condicionadas a tantas rotinas compartilhadas,
São vazias de proposito
e perpetuadas por simples inercia.
Elas só sobrevivem porque a maioria de nós
odeia mudanças
e não suporta o desabrigo
de situações amorfas e dispersas
ou o desassossego de condições novas e incertas.
Somos uma sociedade de covardes,
de medíocres.
Vivemos como pássaros
amantes de gaiolas
que sofrem vertigens
só de imaginar a aventura
da liberdade
da imensidão de um céu aberto em azul.
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