sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

R.I.P. PELÉ

O habito de se referir a Pelé na terceira pessoa mostra o quanto Edson Arantes do Nascimento tinha consciência da enorme distancia que separava o jogador do indivíduo. Mesmo que objetivamente fossem considerados uma única pessoa, o primeiro era uma entidade, um mito. O  segundo, um homem banal e sem qualidades indigno do próprio sucesso. Ao longo dos anos , não foram poucas as atitudes e opiniões do Sr. Edson Arantes que despertaram a indignação de muitos dos admirados de Pelé. Por outro lado, não é novidade o fato de que jogador brasileiro, com raras exceções, é um sujeito que se orgulha de ser burro e intelectualmente limitado. Coisa que os aproxima da grande maioria dos aficionados pelo esporte bretão. Por mais antipático que seja dizer isso, a morte de Edson Arantes do Nascimento foi apenas mais uma morte na banalidade do morrer cotidiano. Todo mundo morre. Muitos sem receber atendimento na sala de espera dos hospitais públicos. Situação bem diferente da do St. Edson.
 Quanto ao Pelé, um mito não morre e nem envelhece. Indiferente ao futebol, escrevo estas linhas sem compartilhar da comoção global pela morte do sr. Edson e sem me identificar com o Brasil que ele representa.

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