de sempre,
são plurais
no modo de produzir
insurgências,
de buscar liberdade
e gritar o impossível.
Afinal, bandeiras passam,
mas a revolta, sempre presente,
se reinventa permanentemente
contra qualquer dogmatismo,
contra toda metafísica de classe,
identidades e universalismos.
Os corpos jamais se conformam
aos signos, as formas,
circunstâncias , palavras de ordem
e donos da verdade.
Os corpos sempre são selvagens e intempestivos
e amanhã será
qualquer outra coisa
que ainda não tem nome
entre nós.
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