Consumir e dever.
Eis todo retorno
que a sociedade espera
de nossa vã existência.
Somos todos tragicamente iguais
na banalidade da vida comum.
Escravos em um mundo
sem escravidão
onde é quase impossível viver
e a liberdade só é defendida
como farsa,
pois na vida fomos reduzidos
a quase coisas,
quase nada,
e nem consideramos
tal calamidade
uma desgraça.
Talvez,
tenhamos desistido
de existir...
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