depois do desaparecimento definitivo dos Estados, famílias, almas, religiões, trabalhos e patrões,
pode ser que cada um de nós
finalmente exista
para o egoísmo uns dos outros
sem correr o risco
de sermos escravizados
pelos demagogos que falam em nome de todos.
Quando estiver sepultado de vez todo ideal aristocrático,
superada toda ambição e exploração,
possamos finalmente compartilhar nosso egoísmo,
com a naturalidade dos demais animais,
com os quais dividiremos o ar e o chão
como iguais .
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