Algo de podre na moral que arrotamos,
nas indignações seletivas
e, principalmente,
nas certezas de um bem
contra um mal
sustentado pelo jogo sujo da semiótica do claro e do escuro
ou por um deus soberano e sociopata.
Há algo que fede em nossas boas intenções,
no Estado Democrático de Direito
que forma tantos autoritarios,
racistas e demagogos filhos da nação.
Há algo de perverso em nossas virtudes
que mantém todas as injustiças e absurdos que tornam o mundo atual
um caso sem solução.
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