o bom senso,
a prudência e a esperança,
resta a embriaguez da revolta
que inventará seu povo.
É preciso desacreditar,
desesperar,
para transformar.
É preciso imaginar
um mundo novo,
sonhar
e exigir o impossível,
embriagar a política,
enfrentar a polícia
e acordar a multidão
do sono do seu conformismo urbano.
É preciso repudiar o progresso econômico e industrial,
a modernidade e o antropocentrismo.
É preciso vomitar tudo que nos ensinaram.
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