insinua-se um estado policialesco,
a militarização do cotidiano,
a segregação,
o estigma do outro
como mal social.
Estimula-se o totalitarismo
da união nacional.
A cruzada contra os inimigos públicos,
a repressão aos subversivos,
aos criminalizados e perigosos
adversários da ordem moral e do Estado.
O fascismo se torna, assim,
cada vez mais, entre os acéfalos e canalhas,
uma opção banal e
e aceitável.
Comemoram os racistas e sociopatas,
defensores de deus,
da pátria e da família,
a boa nova da barbárie
que anunciam.
Sob o apelo do bem contra o mal
prometem uma nova inquisição,
campos de concentração ou, como dizem, de recuperação.
Pois já ultrapassaram a banalidade da mais crua perversidade da qual é capaz nossa odiosa humanidade.
O fascismo é a grande peste
de uma sociedade moribunda e fedorenta que apodrece.
Nenhum comentário:
Postar um comentário