Sou negra, curda,
indígena e palestina.
Sou a parte pobre
da grande cidade rica.
Não receio minha morte,
nem tenho medo da vida.
Só não quero ver minha gente
assim tão descrente,
submissa e oprimida.
Por isso luto por liberdade,
busco minha autonomia,
entre o luto, a guerrilha
e a mais intensa utopia.
Já não me basta o pouco
de nossa realidade.
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