Minoria bizarra de transeuntes sonâmbulos realizaram ontem na capital paulista uma marcha da familia com deus em evidente paródia do autoritarismo nacional que define a cultura tupiniquim.
Não tenho dúvida que vivemos em um país de vocação autoritária, apesar, das ultimas décadas de limitada democracia. Mas, embora em tempos de novo ativismo social, estamos longe da realidade de tempos de radicalização e polarizações ideológicas do tipo ocorrido no inicio dos anos 60 e que teria como nefasta consequência a realização de um golpe civil militar.
Mas se não vivemos mais em um mundo formatado pela bi polaridade ideológica da guerra fria, ainda vivemos em país de merda definido por diversos arcaísmos e duvidosa vocação para a radicalidade democrática. Estamos aprendendo que a resposta a esta triste verdade está nas ruas.
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