Já virou lugar comum o descredito
da classe politica entre os brasileiros. Mesmo que eles continuem sendo eleitos
e fazendo o que bem entendem no legislativo, no executivo ou, simplesmente, em
suas vidas privadas, é fato o quanto o oficio da representação pública é monopólio
de uma minoria cada vez mais endinheirada que reduz o jogo do poder a um bom
negócio.
Mesmo que o fato não seja uma
novidade, há de se admitir que as coisas pioraram nas últimas décadas.
Longe de mim pretender aqui
propor qualquer “reforma politica” ( que só serviria para vestir de novidade o
sempre igual) ou qualquer outra solução. O fato é que atualmente estamos cada
vez mais conscientes que as coisas não tendem a mudança, mas ao desastre e o
triunfo absoluto da insensatez.
Sendo assim, o presente texto é
um despropósito, o mero registro de uma perplexidade com esse caos absurdo
chamado Brasil.
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