segunda-feira, 11 de maio de 2015

NÃO BASTA VIVER


Em que pese toda obtusa realidade nacional, existimos contra a naturalização do absurdo cotidiano, contra o caos e o progresso político diante do qual sucumbe a vida coletiva. Sim. Apesar de tudo respiramos e nos revoltamos, apesar da maioria silenciosa de nossa pouca democracia.


Não acreditamos em futuros, não esperamos panaceias ou redenções.  Tudo que nos importa é lutar contra o tempo presente, contra as ruínas de nós mesmos que sem parar se acumulam a margem de nossa pouca realidade.

Não basta viver. É preciso mudar!

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