Em que pese toda obtusa realidade nacional, existimos contra
a naturalização do absurdo cotidiano, contra o caos e o progresso político
diante do qual sucumbe a vida coletiva. Sim. Apesar de tudo respiramos e nos
revoltamos, apesar da maioria silenciosa de nossa pouca democracia.
Não acreditamos em futuros, não esperamos panaceias ou
redenções. Tudo que nos importa é lutar
contra o tempo presente, contra as ruínas de nós mesmos que sem parar se
acumulam a margem de nossa pouca realidade.
Não basta viver. É preciso mudar!
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