Nada mais
equivocado do que a previa submissão a autoridade, a premissa de que o Estado e
os políticos possuem legitimidade para fazer de tudo. Aceitar a lei contra o
que é justo viola o bom senso social. A contra partida do poder institucional é
a opinião publica e não há democracia plena que não leve em consideração a voz e
a ação das ruas. Os muros do poder devem ser derrubados e os dirigidos precisam
questionar seus dirigentes. O futuro depende mais da democracia direta do que
do artificialismo do sufrágio.
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
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