Entre o trágico e o medíocre
o Brasil se afirmou piada
as margens da História da Humanidade.
Primeiro como ilha de vera cruz,
depois como terra de santa cruz.
Nunca deu certo
nem mesmo no nome.
Virou império sem colônias,
republica de bestializados
e, finalmente, em tempos recentes,
se refundou como propinolândia.
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
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