Uma frase do sociólogo
Celso Rocha de Barros, em artigo realmente demolidor publicado recentemente no
jornal Folha de São Paulo, qualifica os membros do governo do Jair Messias como
“gente que não passa em psicotécnico” ( link do artigo: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/celso-rocha-de-barros/2019/01/os-generais.shtml
).
Seria engraçado caso a afirmação não fosse tão próxima da verdade. A
mediocridade daqueles que se envolvem com politica no Brasil sempre soltou aos
olhos de qualquer um com um mínimo de discernimento. E quanto a isso não faz diferença a orientação ideológica. Mas o atual governo supera
todos os outros no quesito insanidade e falta de preparo, não importa os títulos
ostentados por alguns de seus membros.
A fragilidade dos discursos, a superficialidade dos temas e questões colocadas até agora pelo
governo, levam as ultimas consequências à tradicional mediocridade de nossa
dita elite política. E não se deve esquecer o escancarado fisiologismo que
parece mais do que nunca naturalizado nas praticas do novo governo, onde honestidade
é um mero recurso retórico. Mas como poderia ser diferente em um governo
sustentado pelos escusos apetites do agro negócio, da bancada da bala e da bancada
evangélica? Um governo claramente
orientado para fazer valer a pauta “dos de cima” contra qualquer reivindicação “dos
de baixo”?
Só podemos
concluir que, no que pese todos os males e incompetências de esquerda, a extrema
direita no Brasil é tacanha e voluntariamente burra.
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