O lugar onde nascemos e crescemos não nos define como indivíduos, mas nos deixa marcas que muitas vezes se tornam feridas com o passar dos anos.
Crescer em localidades ermas, onde a vida parece seguir a margem do mundo, faz de nós pessoas pequenas. Assim nos tornamos vítimas das paisagens que nos abrigam como prisão.
A estreiteza de nosso horizonte é uma consequência do tipo de lugar onde aprendemos a vida.
O provincianismo é uma gaiola invisível. Mas muitos o tomam como cultura e o transformam em uma forma de identidade.
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