Em uma sociedade onde o mito do trabalho ainda sustenta os vínculos sociais, os desempregados e mendigos são invisíveis.
Só tem dignidade quem participa do jogo do mercado e do consumo.
Quem se importa com os corpos improdutivos em uma sociedade que produz diariamente toneladas de lixo?
É preciso se anular em um emprego, aprender uma identidade para ser orgulhosamente ninguém.
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