O início do século XXI vem se definindo como um período de incertezas no mundo ocidental. Um novo padrão tecnológico se desenha introduzindo dinâmicas novas a produção da vida cotidiana, na maneira como a sociedade, em sua dimensão econômica, política, cultural e social, tem funcionado em seu período pós industrial. O próprio modelo civilizacional e tecnológico, predador do meio ambiente, vem sendo colocado em xeque. O progresso da civilização já não é um mito incontestável.
Em meio a tal cenário, o imaginário tupiniquim permanece prisioneiro da velha fórmula nacional desenvolvimentista tão em voga no século XX. Fiel a sua vocação ao arcaísmo, o país segue indiferente às transição civilizacional que se desenha, as questões contemporâneas técnico culturais que prometem grandes novidades em poucas décadas. Como poderia ser diferente em um país cujas atividades produtivas são dominadas pelo agronegócio e pelo petróleo?
O Brasil é um país medíocre que mira o futuro olhando para o passado. as atuais guerrilhas ideológicas de direita e esquerda são um exemplo da obtusidade de nossa imaginação coletiva, de nossa imaturidade politica.
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