A insegurança urbana no Brasil não é gerada apenas pela delinquência dos
criminosos, mas também pelos excessos das forças de segurança. Os tantos inocentes
executados “acidentalmente” que frequentemente ganham o noticiário, não são
casos isolados ou “efeito colateral”. São o resultado de uma politica de extermínio
bancada pelo Estado.
Em cidades como o Rio de Janeiro impera uma cultura da morte em nome da
ordem (de uma ordem, diga-se de passagem, cada vez mais duvidosa). Apesar de toda indignação da opinião pública quando o carro de uma família ou de um trabalhador é metralhado pela polícia ou
pelo exercito, sabemos que haverá ainda uma próxima vitima... que todo este
absurdo não irá terminar. A ordem vigente não busca justiça, mas a manutenção do sistema como uma grande máquina de moer gente para que minorias continuem vivendo de corrupção e lucros.
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