Afinal, somos resignados por que estamos descrentes, ou estamos descrentes porque somos resignados?
A porta do futuro está sempre aberta. Mesmo assim procuramos sua chave. Inventamos problemas para precisar de soluções. Tudo para dissimular o quanto nos tornamos medíocres e acomodados às angústias do tempo presente.
No fundo queremos continuar sempre a beira do desastre iminente, adiar nosso inevitável fracasso coletivo.
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