No Brasil, respeito e dignidade são artigos de luxo para quem pode comprar.
Dinheiro e poder andam juntos de um modo vergonhoso e a própria justiça tem cheiro de corrupção.
Ser pobre no Brasil é estar a margem de toda possibilidade de felicidade. Mesmo assim, muitos se iludem com soluções conservadoras e neoliberais.
Muitos amam a ordem que lhes oprime e castra. Mas como condena-los sem ressalvas, quando o campo de esquerda e progressista se limita ao populismo e a hipocrisia, não passando de uma direita envergonhada?
No plano da política institucional e vocações partidárias, todos defendem a ordem vigente. Todos falam em nome do capital. Carecemos hoje de revoltados, de fúria insurrecional. Não há esperança de futuro sem rupturas e descontinuidades com nossa história recente.
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