terça-feira, 27 de outubro de 2020

FORA BOLSONARO!!!

Só  digo dizendo: meu grito não  cabe no seu ruídoso conservadorismo.
Bolsonaro de cu é  rola!
Eu tenho nojo deste desgoverno!!
Minha palavra é  crua e selvagem
Contra a barbárie civilizada 
Que escuresse o tempo presente.

O FUTURO SERÁ OUTRA COISA

Não  sonho futuros nacionais
Ou soluções universais.
Todo país  é  uma invenção  fracassada,
Qualquer coisa mal resolvida,
No controle das populações,
Afirmação de falsas verdades universais,
E violência de Estados e Sociedades.
O futuro será outra
 coisa que não  espero,
Algo que escapa a linguagem
Do poder e da ordem estabelecida.




sexta-feira, 23 de outubro de 2020

A POLITICA ALÉM DO VOTO

 

 


É  sabido que o governo do "menos pior" não  muda o pior como destino.
Oprimidos pelos limites de agora  ousamos desafiar as fronteiras do tempo presente, a inércia dos hábitos e apostar no inédito do aparentemente impossível do desafio de mundos futuros.

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

PEQUENAS ELEIÇÕES, GRANDES NEGÓCIOS

 


 

Nada é mais ilusório nas configurações contemporâneas da politica institucional do que o dispositivo do sufrágio. Trata-se tão somente da consagração simbólica de arranjos oligárquicos e corporativos da adminstração da vida sob as configuraçãos mercantins da esfera pública e das relações de poder e formas de assujeitamento que caracterizam nossa deprimente “sociedade do espetáculo”.

O sufrágio, cada vez mais previsível e domesticado, em tempos de algorítimos, de racionalidades de caserna, não passa de um grande balcão de negócios para o empreendimento financeiro e empresarial da governabilidade e administração das coisas e popupações no cercado de um território/pasto nacional

terça-feira, 20 de outubro de 2020

NÃO VOTE. NÃO LEGITIME PARASITAS

A mercantilização da política institucional e todos os recursos e privilégios de um cargo público me fez pensar que, aquilo que normalmente chamamos de corrupção não  passa de um grande negócio. Concorrer a um cargo parlamentar ou executivo custa caro e quem se elege quer ter lucro.
Política institucional não é  uma questão  de representação, mas de privatização  do interesse público por faccões oligárquicas organizadas em partidos políticos. Acho que tal modesto raciocínio é  suficiente para demonstrar a falência do sistema político vigente é o inconveniente do voto.

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

DESFUNCIONALIDADE NACIONAL

Mesmo para um estado nação periférico,  situado na chamada america do sul, o Brasil é  um país assustadoramente disfuncional.
Basta enumerar alguns dos seus  principais problemas nacionais: desigualdade social, corrupção  política, violência urbana, educação e  saúde deficiente para maioria da população, dentre outros.
O país não  funciona do ponto de vista da garantia de um padrão  aceitável de civilidade e bem estar para a maioria daqueles que são  paridos em seu vasto território. Uma vida digna e um horizonte satisfatório de futuro é  um privilégio para poucos abastardos.
Tudo isso, entretanto, é  naturalizado na persistência de suas estruturas coloniais. Em outras, palavras, trata-se de um país  para poucos.
Não  há solução  mágica ou de curto prazo para suas mazelas. Tudo tende a puorar nos próximos anos no contexto global de um mundo de vertiginosas transformações tecnológicas e sociais onde é  cada vez mais incerto o destino da própria ideia de civilização. 
Mas o que mais espanta é  a falta de planejamento e reflexão  de longo prazo, seja entre as elites dominantes ou entre seus críticos insurgentes.
A desfuncionalidade é  por aqui uma espécie de traço  cultural que garante toda forma de privilégio e ambição. 




 

LIMITE

 

Quando for tarde demais,

longe demais,

absurdo demais,

insuportável demais;

quando tudo perder o sentido,

quando o desespero saturar o momento,

espero que a vida grite,

que a revolta invente um alivio,

diante da angustia da normalidade.


Quando for tarde demais,

espero que se invente

qualquer impertinente alternativa

para a realização do impossível.

 


 

MENSAGEM SUBVERSIVA

 

Onde nada parece viável,

semeio o impossível,

a vertigem e o delírio,

contra as certezas vigentes,

contra o pesadelo imanente.

Sei que a vida, certamente,

será, em algum momento, insurgente.

 


 


PESADELO URBANO

Um alerta percorre a cidade.
A população  morre,
Os governos mentem,
Os empresários lucram,
E a vida apodrece.

O poder e o medo 
Disciplinam os corpos.
A morte é  vida
No irreal do tempo presente.

CAMPANHA ELEITORAL

Entre o ridículo e o cômico,  toda campanha eleitoral é  um grande teatro, onde o poder se apresenta como espetáculo trágico. 
O conservadorismo da servidão se faz ato no sufrágio,  presídio das consciências,  na passividade de rebanho.
Cada eleitor carrega dentro de si seu próprio carrasco.

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

A BURRICE COMO VOCAÇÃO

 O conservadorismo olavista, ou a burrice pseudo ilustrada, que inspira alguns ministros do atual desgoverno tupiniquim,  representa um aparelhamento ideológico da máquina pública,  que visa afirmar uma meta narrativa excludente e uma prática autoritária de gestão pública, direcionada a afirmação  do interesse de grandes corporações econômicas e, também,  afirmar a burrice e a truculência ideológica  como vocação  de um pensamento elitista e cretino.

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

GOVERNO FAKE NEWS

Em declaração recente o ex-presidente já ir Bozonaro afirmou que acabou com a Lava Jato por não  existi mais corrupção no governo.
A declaração, que desliza entre o cinismo e o negacionismo,  prova o quanto a política oficial é hoje no Brasil feita de fake News.

UMA NOVA TERRA

Em tempos de emergência climática o fim do mundo deixou de ser uma fantasia religiosa sobre a  redenção da humanidade para tornar-se um horizonte sombrio e irreversível de colapso civilizatório.
O fim do mundo foi secularizado e substitui o tempo linear do progresso infinito pós iluminista pela sombra da catástrofe em um presente estendido e constantemente atualizado.
Mergulhamos no imaginário da vertigem, de um niilismo ativo, onde os valores , os julgamentos e certezas tradicionais, já não  sustentam qualquer confiança em nossa condição humana e suas realizações.  É  a própria ideia de humano que é  posta em xeque pelas novas tecnologias e pela constatação da natureza como uma grandeza inumana oposta ao homo faber e ao seu domínio do mundo.
O novo milênio inicia-se sobre o signo do intempestivo, do inumano e imanente acontecer da vida como eco realidade sobreposta ao artificialismo de um mundo verdade que se dissolve sob nossos pés desacostumados a terra e embriagados de alturas .
Insinua-se o tempo de uma nova terra e novas formas de existencia, a derrocada de todo platonismo e logocentrismo.
A vida já não  vive em nós....



terça-feira, 6 de outubro de 2020

VOTE NULO!!!

Além do voto obrigatorio o fundo eleitoral e partidario nos obriga a bancar o circo dos políticos.
Manter as oligarquias de poder de Estado custa caro, em todos os sentidos. Mas seguimos pacíficos em nossa servidão  voluntária as  eleitas minorias que não  nos representam.
Seguimos sustentando parasitas que determinam arbitrariamente os rumos das nossas vidas.

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

CONFISSÕES DE UM MISERAVEL

Não  existo.
Sou invisivel na cidade 
Onde vivo todas as formas de desabrigo,
de indiferença,
E sutis violências 
Que povoam o cotidiano urbano.
Normalmente estranho
Quando sou tratado
Como um ser humano
Em uma sociedade de rótulos  e preços 
Onde o mundo é  um privilégio de poucos.




sexta-feira, 2 de outubro de 2020

MORAR NO RIO DE JANEIRO

Morar no Rio de Janeiro é  ter medo de morrer abandonado nos corredores de um hospital público, de bala perdida de polícia,  de desemprego, ou, simplesmente, de tristeza, por tanta falta de perspectiva.