Basta enumerar alguns dos seus principais problemas nacionais: desigualdade social, corrupção política, violência urbana, educação e saúde deficiente para maioria da população, dentre outros.
O país não funciona do ponto de vista da garantia de um padrão aceitável de civilidade e bem estar para a maioria daqueles que são paridos em seu vasto território. Uma vida digna e um horizonte satisfatório de futuro é um privilégio para poucos abastardos.
Tudo isso, entretanto, é naturalizado na persistência de suas estruturas coloniais. Em outras, palavras, trata-se de um país para poucos.
Não há solução mágica ou de curto prazo para suas mazelas. Tudo tende a puorar nos próximos anos no contexto global de um mundo de vertiginosas transformações tecnológicas e sociais onde é cada vez mais incerto o destino da própria ideia de civilização.
Mas o que mais espanta é a falta de planejamento e reflexão de longo prazo, seja entre as elites dominantes ou entre seus críticos insurgentes.
A desfuncionalidade é por aqui uma espécie de traço cultural que garante toda forma de privilégio e ambição.
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