discursos,
palavras de ordem,
contra políticos oportunistas,
demagogos e genocidas,
que nos comformem a qualquer versão possível
da asquerosa ordem vigente.
É tempo de angustias armadas,
de assombros e perplexidades engajados.
Momento de questionar o mundo,
de lamentar nossas vidas
e nossa falta de futuro.
A revolta é a única resposta
para precariedade de nossa existência,
para nosso cotidiano desabrigo.
É preciso gritar a vida,
negar a morte coleriva,
a fome e a falta de perspectiva
imposta pelos governantes
que veneram a morte.
Nunca foi tão urgente rasgar o presente
na intuição de outros futuros.
O amanhã exige ousadias
na revolução do desejo e da liberdade
contra a miséria do autoritarismo
e da fome.
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