terça-feira, 22 de junho de 2021

UM IMPEACHMENT QUASE INEVITÁVEL: FORA BOZO!

 

Dentro dos informais protocolos da duvidosa racionalidade política tupiniquim, tomando os exemplos de Collor e Dilma, o impeachment de um presidente no Brasil ( e o impeachment é, antes de tudo, um julgamento político) depende de três fatores para ganhar força: uma popularidade muito baixa do chefe do executivo (em torno de 15%), uma crise econômica aguda, e movimentos sociais nas ruas exigindo a cabeça do mandatário.

Tomando, entretanto, o caso Temer, que chegou a uma popularidade de 2 % sem cair do troninho, talvez, seja razoável supor que o impeachment depende na verdade do congresso e de arranjos oligárquicos que pouco levam em conta a situação do país ou os crimes de responsabilidade do presidente ladrão da vez.

Sendo assim o impeachment do Bolsonaro pode ser pensado como viável pela simgularidade de suas circunsntâncias. As mortes crescentes pela peste, seu negacionismo intransigente, somados a crise econômica e seu autoritarismo, podem resultar em uma combinação explosiva que lhe custe a cabeça. Apostamos nisso...


Nenhum comentário: