Um dia normal
no paraiso do capital,
para quem vive de renda
ou de lucro.
Dia infernal para quem só sobrevive,
que segue de modo quase marginal,
dependendo de salário-escravo,
e limitado por um consumo curto.
Amanhã será um dia banal,
desigual, e inútil,
onde o sol nascerá para todos
mas brilhará para poucos.
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