nestes tempos em que a vida
se tornou biodegradável?
Talvez não custe nada,
Pois não tem valor de troca
Nem de uso.
Tudo que agora importa
É a impessoalidade das grandes cifras,
o desejo diluído
e traduzido em algoritmos,
consumo e vício.
Estamos todos mortos
E enterrados em cidades.
O mundo é um grande cemitério
a céu aberto.
Quanto custou, afinal,
a acumulação primitiva,
a economia global?
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