Estamos presos a nossos corpos,
identidades, memórias,
afetos, pensamentos e necessidades.
Estamos presos ao Estado,
ao mercado, a moral, a linguagem,
e a grande mentira divina e nacional
de uma inquestionável ordem universal.
Estamos todos condenados ao cárcere em uma sociedade que despreza todo ideal de autonomia e liberdade,
que nos ensina hierarquias e desigualdades
em nome da lei l, da ordem,
e da verdade.
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