dissimulada e cheia de ardil,
até crescer sorrateiramente
e ganhar as ruas,
movendo corpos e consciências
contra o poder dos fatos e a ditadura do agora e sempre.
Levantam-se sempre contra o governo,
o Estado e o Capital,
todos aqueles que cotidianamente sofrem,
sendo explorados e desrespeitados,
como quase escravos.
Mesmo que o levante seja silencioso,
quase invisível,
ele existe virtualmente como potência.
A resistência é presente
mesmo onde não é aparente.
Pois a revolta é uma planta que germina, cresce e floresce em qualquer chão
e só obedece ao seu próprio caminho,
seguindo intensa nos subterrâneos das imaginações
forjando para todos outros destinos.
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