Vivemos sob o julgo da negação
de toda forma de vida.
Vivemos para o que nos nega a existência
e tudo reduz a cifras.
Vivemos para o que nos degrada e mata
dia após dia,
para o que nos faz morrer
em confortável agonia
e absurda obediência.
Tudo em nome de uma ridícula sobrevivência.
Deixamos, assim, a nossa descendência
o desafio de se reinventar,
de redescobrir a vida,
no tempo transfigurado
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